domingo, 26 de dezembro de 2010

Encerramos o ano de 2010 com um Sarau 10


O Sarau, uma tradição da Escola Paulista de Biodanza, num momento de celebração e recordação.

Neste ano congregamos os alunos que viveram e construíram conosco os primeiros Saraus, que se somaram à nova turma em ação, quanta emoção!

Iniciamos na roda, de mãos dadas. Primeiro o silêncio, e depois a música, que convida cada um a fazer a conexão com tudo o que foi vivido em 2010,

agradecendo cada minuto, e aos poucos, convidando também a olhar tantos seres diferentes, mais de setenta pessoas, numa roda de diversidade, numa roda que inclui o diferente...

No centro da roda, coroando seu caminho de formação, de dedicação, Marina é chamada pela mestra Marlise. Mais uma facilitadora da Dança da Vida, que maravilha!


Rodrigo, com seu jeito menino, menino homem, nos animando e evocando a luz de cada um. A cada convite uma revelação em ação. E se não bastasse, o animador finaliza com sua dança, chamando Eva, que se revela.


Graziela e Claudia nos encantam com a dança do ventre. Muita graça, muita raça e quando vimos, todos na dança...


Cleudes com seu dom encantador, vela na mão, voz do coração e recordação da poesia menina...


Binho, nossa! ... ele e Suzi, mantendo o caminho dos Saraus vivos na periferia,

recordando que esses Saraus são fruto do Sarau que começou aqui, nesta sala da Biodanza...
E como um bom facilitador de vida, ele não deixou essa graça na sala, mas com raça, levou a mesma pra Praça. E hoje o Sarau é um grito de libertação, de poesia e expressão.
Gracias Binho, por deixar o sonho vivo...

Ilson abre a roda novamente, e nos convida a conexão com as raízes. Uns entram, outros saem da roda, se mostram e deixam marcas de sua estória, que vitoria!


Amir compartilha seu fruto, seu filho, e seu convite a meditação, com a arte da oração.


Lucia Almeida, que entra na roda e exala o poema.


E as crianças, tanta lembrança! Tantas crianças passaram nestes Saraus, e neste ano vemos o filho do Amir, do Lincoln e da Vania.

Gracias crianças e adolescentes, vocês deram vida, bagunçaram, encantaram,
tornaram viva nossas memórias e nossas estórias.

E no final mais roda, dança, abraços e tanta comilança...


Não sei se lembro de tudo, mas sei que agradeço o vivido, o partilhado e cada um que esteve presente.


Beijos no coração,


Angelina e outro grande de Marlise

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Roda

E ele, sorrindo, tomou as mãos de cada um, e os encaminhou para o grande salão.
E a luz de seu coração foi dividida igualmente entre todos os que estavam ali presentes.
Os cegos, os leprosos, os loucos, as prostitutas, os cientistas, os burgueses, os mendigos, os intelectuais, os políticos, os homossexuais, as crianças, os velhos, os solitários, os adolescentes, os detentos, os operários, os poetas, os deficientes, os impotentes, os onipotentes, os desiludidos, os iludidos, os carcomidos, os remanescentes... gente de toda cara, de toda tara, de toda fé, de toda beleza, de todo corpo e alma...
E ele falou sobre a salvação e o encontro de um reino mais justo dentro de cada um, pediu a todos que se abraçassem, se tocassem e tentassem caminhar juntos dentro de seu próprio ritmo e harmonia. Que dançassem a música do aqui e agora, e procurassem sentir o milagre de existir dentro do todo, totalmente entregues aos mandatos do coração.
Com o passar dos tempos eles, unidos por uma roda, já podiam se olhar abertamente nos olhos, seus corpos já possuíam o calor do ninho, a liberdade e leveza resgatadas da verdade de cada um, o brilho da essência...
E conseguiram sorrir sua criança mais pura, e contemplar o animal que carregavam...
O tempo então parecia eterno e o espaço aberto e maior.
E a roda foi aumentando, tanto que só o salão da vida pode comportar.
No primeiro ficaram enterrados o esqueleto de infinitas e múltiplas máscaras.
E o mundo daí pôde continuar em paz e crescer feliz.


Maria Cecilia Borelli Barros

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Semana Rolando Toro em São Paulo

A direção da Escola Paulista de Biodanza comunica a seus amigos e colaboradores que em Abril de 2011 acontecerá a Semana Rolando Toro em São Paulo, como uma forma de celebrar e honrar tudo aquilo que recebemos do Mestre.

Aguardem novas informações!

Um abraço carinhoso,

Angelina e Marlise


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Lembrete do Sarau


Não se esqueçam de trazer comes e bebes!

para o Sarau do dia 18/12/10

E um quilo de alimento a ser doado!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sarau de Final de Ano

Muita celebração!


Neste ano aguarde surpresas
no Sarau da Biodanza!
Venha partilhar seu talento e convide amigos!

Trazer comes e bebes e um quilo de alimento a ser doado

Dia 18 de Dezembro de 2010
Sábado - 17:00


Feira Mistyka

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


Biodança pode ser benéfica para mulheres com fibromialgia


Biodança pode ser benéfica para mulheres com fibromialgia

Cristina Almeida

Uma sessão de biodança por semana, por três meses, parece ser o suficiente para melhorar o quadro de dor em mulheres com fibromialgia, além de aprimorar sua composição corporal. Esse é o resultado de uma pesquisa dirigida por Ana Carbonell-Baeza, do departamento de Educação Física e Desportiva da Universidade de Granada, na Espanha.

Cono nasceu a biodança

A biodança, ou Biodanza (como é chamada pelos praticantes) é criação do psicólogo Rolando Toro Araneda, então docente da Pontifícia Universidade Católica de Santiago e da Escola de Medicina da Universidade do Chile.

Na década de 1960, Toro definia a Biodanza como um “Sistema de integração afetiva, renovação orgânica e reaprendizagem das funções originárias da vida”. A técnica desde o início valorizou o poder da dança e da música, pois se baseava em pesquisas científicas sobre as respostas neurovegetativas a determinados movimentos. As observações indicavam relação com ações reguladoras viscerais, ativação dos sistemas simpático adrenérgico ou parassimpático colinérgico (envolvidos com a produção de adrenalina e estímulo respiratório e movimento).

Tais exercícios teriam o poder de deflagrar vivências específicas, cujos efeitos sobre a percepção de si mesmo e sobre o estilo de comunicação com outras pessoas eram altamente significativos. Daí toda metodologia da Biodanza induzir vivências integradoras por meio da música, do canto, do movimento e de situações de encontro em grupo.

O estudo, publicado pelo Journal of Alternative and Complementary Medicine, em outubro passado, somou-se a outra investigação semelhante, realizada por especialistas em enfermagem no Brasil. Pesquisadores das Universidades do Ceará e de São Paulo, em 2008, já concluíram que a biodança pode atenuar patologias, como transtornos mentais, diabetes e hipertensão arterial, especialmente na população idosa.

Para Maria Angelina Pereira e Maria Luiza Appy, diretoras da Escola Paulista de Biodanza (este é o nome original da modalidade), tais resultados apenas confirmam o que elas já observaram em mais de 25 anos de prática.

De acordo com as especialistas, o método idealizado pelo psicólogo chileno Rolando Toro, na década de 1960, foca cinco potenciais humanos: vitalidade, sexualidade, criatividade, afetividade e transcendência. “Todos esses elementos são acionados por meio de exercícios vivenciais, orientados para o equilíbrio das funções psicológicas e respiratória. Além disso, eles auxiliam na recuperação de habilidades motoras, eliminam tensões, rigidez muscular e sintomas psicossomáticos”, explica Angelina.

Segundo Appy, todos podem se beneficiar da prática, até mesmo portadores de alguma necessidade especial. Embora a biodança basicamente não apresente contra indicações, Angelina afirma que algumas situações requerem maior atenção: “Casos pré psicóticos ou psicóticos devem ser acompanhados por profissionais especializados”.

As aulas exigem atividade grupal com a participação de, ao menos, 8 pessoas. As atividades são semanais e têm duração média de duas horas. Esse tempo é dividido por uma parte verbal, e outra de movimento-dança. A recomendação das especialistas é que a freqüência seja mantida, até que se incorporem as vivências, ou se consolidem as mudanças alcançadas. “Cada pessoa é responsável pelo seu processo, e vivencia o que é possível para seu momento de vida”, fala Angelina.

De acordo com a diretora, já nas primeiras aulas é possível sentir algumas diferenças na forma de se comunicar consigo e com os outros. A percepção do corpo em movimento, o cuidado pessoal e a auto-estima se modificam. “E tudo repercute na capacidade de estar presente, se posicionar e perceber o que se sente e como se interage com o mundo. A saúde física e psicológica agradece", diz.

As especialistas relatam ainda várias situações de superação que vão desde depressão, melhora da qualidade de vida em pacientes com Parkinson, até reabilitação de menores delinqüentes. “Biodanza não cura o mal, mas melhora o ânimo dos doentes”, diz Marlise. Ela também garante que a modalidade melhora a auto-estima, o humor e a comunicação. "As pessoas ficam mais conscientes de suas possibilidades e limites, e isso lhes confere maior sensibilidade em relação à própria vida”, conclui Angelina.

REVEILLON 2011


ENCONTRO COM A SABEDORIA SAGRADA DOS ANDES

Convidamos você para uma celebração inesquecível no Espaço Natureza Arco-Íris. Em contato com a natureza e em profunda conexão com a Mãe Terra, iremos compartilhar momentos sublimes de alegria fraterna através do canto, da dança e de vivências que o convidarão a grandes transformações internas.

Abertura e Finalização com biodanza e integração com a Natureza, conduzida por Maria Angelina Pereira, facilitadora e coordenadora da Escola Paulista de Biodanza e da Escola de Formação de Biodanza, consultora e assessora em escolas e Ongs.

Informações e reservas: arcoiris@espacoarcoiris.com.br
Telefones 015 11 4714-0623 ou 11 9933-7586 com Olga Kan